Augusto Aras, procurador-geral da República, aceitou na madrugada desta segunda-feira (15), o pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, para apurar os protestos com fogos de artifício para frente do tribunal, no sábado (13), à noite.
“Manifesta gravidade dos fatos noticiados, bem como a necessidade de serem adotadas medidas de modo a evitar a progressão delitiva”, escreve o procurador João Paulo Lordelo, auxiliar de Aras, em despacho divulgado agora à noite pela procuradoria.
No documento, a PGR destaca que, desde maio, quando manifestantes foram às ruas pedir intervenção militar, foi aberto um inquérito sobre atos antidemocráticos devido a “possível participação de agentes públicos com foro por prerrogativa de função”, no caso, deputados federais. A procuradoria vai analisar se reúne as investigações no mesmo inquérito.
Descobrir quem financiou os atos é um dos principais objetivos da apuração.
Na decisão de hoje, o procurador-geral autuou o caso como notícia de fato, que corresponde a uma apuração preliminar. E pediu para que a procuradoria da República em Brasília repasse informações sobre Renan Sena — manifestante que aparece em vídeos com ameaças e ofensas à Suprema Corte.
Essas informações vão ser entregues ao vice-PGR, Humberto Jacques de Medeiros. (CNN Brasil)