A imprensa esquerdista do Brasil esconde que a gigante farmacêutica AstraZeneca está sem estrutura para cumprir os contratos de fornecimento da vacina contra a Covid-19. Assim como os países da América do Sul, a empresa está fornecendo apenas a metade do imunizante para a União Europeia.
A AstraZeneca “está trabalhando para aumentar a produtividade na sua cadeia de abastecimento na UE” e usará “a sua capacidade global para garantir a entrega de 180 milhões de doses à UE no segundo semestre do ano”, disse à Agência France Presse (AFP) um porta-voz do grupo sueco.
“Cerca de metade do volume esperado deve vir da cadeia de abastecimento da UE” e o resto virá da rede internacional da empresa, afirmou o porta-voz.
Na terça-feira (23), citando declarações de uma fonte da UE, a Reuters divulgou que do total de vacinas da AstraZeneca contratualizadas com a União Europeia para o segundo quadrimestre deste ano, menos de metade devem chegar aos países.
O anúncio ocorre após uma polémica sobre as entregas da vacina AstraZeneca-Oxford à União Europeia no primeiro trimestre deste ano, o que gerou tensões entre a UE e o grupo farmacêutico.
Antes da aprovação da vacina pela UE, no final de janeiro, a empresa gerou polémica entre os líderes da UE ao anunciar que não seria capaz de cumprir a meta de entregar 400 milhões de doses à União Europeia por falta de meios de produção.
O caso também causou tensão diplomática com a Grã-Bretanha, que deixou o bloco europeu, com Bruxelas implicitamente a acusar a AstraZeneca de reservar tratamento preferencial à Grã-Bretanha em detrimento da UE.
O governo do Reino Unido já imunizou milhões de pessoas com a vacina AstraZeneca desde o final de 2020. Mas a empresa não começou a distribuir na UE até o início deste mês, depois de o regulador europeu de medicamentos ter aprovado o uso da vacina.
Na UE, existem de momento três vacinas aprovadas contra a covid-19: a da Pfizer-BioNtech, Moderna e AstraZeneca.
No Brasil, especificamente, os políticos da esquerda criticam o Governo Federal pela quantidade de vacinas compradas, escondendo que todos os países, ricos e pobres, estão enfrentando o mesmo problema pela incapacidade de produção da vacina.