Negociações nos bastidores podem levar um senador do MDB à presidência da Casa na próxima segunda-feira (1º). A possibilidade de uma reviravolta na eleição não está descartada. Senadores de vários partidos alegam que o sucessor de Davi Alcolumbre (DEM-AP) não deve ser escolhido entre candidatos, o que sempre deixa sequelas políticas.
A ideia é buscar um nome de consenso dos senadores, resgatando uma tradição da Casa observada na eleição ao menos de 9 ex-presidentes, de Humberto Lucena em 1987 a Garibaldi Alves Filho em 2007.
A opção ao consenso seria outro nome do MDB com trânsito em diversos partidos, em um “tudo ou nada” contra Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Rodrigo Pacheco alega dificuldades de abrir mão da candidatura, a mais forte, mas sinaliza disposição para conversar, fazer política.
Com reduzidas chances de vitória, a senadora Simone Tebet (MS) não aceita a negociação. Ameaça candidatura avulsa e desfiliação ao MDB.
O Planalto já demonstra preocupação com a possiblidade do próximo presidente ser um senador que seja submisso à esquerda.