O “trem da alegria” na Advocacia-Geral da União (AGU), que quase burlou a reforma administrativa do próprio governo ao decretar promoções em massa de 92% do efetivo, pode custar caro.
A “brincadeirinha” provocou indignação do Planalto e deve ser investigada. A reforma prevê o fim das promoções por “antiguidade”, condicionando-as ao mérito. Tentaram promover todos por antiguidade, na AGU antes que a reforma seja aprovada e entre em vigor.
Bolsonaro mandou suspender a presepada diante do risco de iniciativas igualmente oportunistas de outras corporações de servidores “de elite”.
O Tribunal de Contas da União (TCU) estava pronto para anular na sexta-feira (25) o ato da AGU que promoveu 607 pessoas de uma vez.
O líder do governo, Ricardo Barros (PP-RJ), foi dos primeiros a reagir: fez um projeto de decreto legislativo que anulava o trem de alegria. (DP/RN)