O projeto bilionário do submarino nuclear brasileiro (Prosub), um projato de bilhões de dólares, rendeu milhões de reais ao PT, Odebrecht e para as empresas francesas.
Em delação, o ex-ministro Antonio Palocci detalha os repasses de propina para as empresas francesas pela “parceria” no projeto.
O ex-ministro disse que, em 2008, Marcelo Odebrecht enviou €50 milhões (R$226 milhões) em propina “à parte francesa” e se queixou que o PT continuava cobrando sua cota.
Pressionado pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega, Marcelo Odebrecht teve de pagar R$17 milhões ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari.
Palocci explica na delação que a propina de R$226 milhões foi paga ao lobista José Amaro Pinto Ramos, representante da francesa DCNS.
A propina francesa parece exorbitante, mas a Odebrecht recebeu R$7,2 bilhões entre 2009 e 2017 para desenvolver o projeto Prosub.
Depois da delação coletiva de executivos da Odebrecht, a DCNS mudou de nome para Naval Group, mas continua envolvida no Prosub.
*Fonte: Diário do Poder